Quando se trata do Atlético, nada é simples, tudo é em dobro. Um simples traque para assustar moleque torna-se uma dinamite; um barulhento estrondo torna-se uma explosão, e a vinda do bombeiro, por simples prevenção, é transformada em mobilização contra incêndio. Mas deixe estar, faltam poucas madrugadas para dezembro de 2013. E aí sim, o Furacão vai explodir.
Ironia
Um dia desses, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade falou que o Coritiba só empresta o Couto Pereira para o Atlético “se Petraglia renunciar”. Conhecendo o dirigente, imagino que quis usar uma questão pessoal para desviar a atenção geral, que é a fracassada campanha coxa em 2012. Não deixou de ser infeliz.
À propósito, o problema de estádio no Atletiba, com mando seu mando no Estadual e no Brasileiro, já não é mais questão de obrigação do Atlético, mas dos órgãos de segurança. O clube indicou o Janguitão. Vetado pela segurança, cabe ao Estado requisitar um local. E aí, o interesse público, que é a segurança do povo, sobrepõe a qualquer interesse particular.
Ainda mais: já imaginaram um Atletiba em dia de tormenta como no domingo, com os dois times não podendo passar pelo túnel? Ou passam e se afogam ou passam por fora e apanham.
Objetivo
Passo pela redação da Tribuna do Paraná, e pergunto para o espirituoso jornalista Carlos Bório, torcedor tricolor: – E o Paraná, hein? – Sobreviveu, respondeu na tampa. Precisa escrever mais sobre aquele que o saudoso Lombardi Junior titulava de Tricolor-tricolão?
Perguntar não ofende
E os cartorários, gostaram do aumentinho das custas?