Um rastro de sangue encontrado pela polícia começava em frente a um bar na Rua Miguel Caluf, e encerrava-se na calçada da Rua Oswaldo Guimarães, Moradias Cajuru. Naquele ponto estava estendido o corpo do vendedor de algodão-doce conhecido apenas como Antônio, de aproximadamente 25 anos, morto com uma facada no pescoço à 1h de ontem. Autor e motivos do crime são mistérios para a polícia desvendar.
Antônio, que era natural de Quedas do Iguaçu, Oeste paranaense, vivia com o colega de profissão Pedro e outros homens numa casa na Rua Miguel Caluf. Pedro contou que na noite de sábado a vítima jantou e ficou na cozinha, enquanto os companheiros foram dormir. “Depois vieram acordar a gente contando que ele estava caído. Quando chegamos, já havia morrido”, lamentou Pedro, afirmando que Antônio não disse onde iria ou mesmo que tinha planos de sair naquela noite.
Investigadores da Delegacia de Homicídios não encontraram nenhuma testemunha do assassinato. O bar sem nome onde a vítima teria comparecido já estava fechado quando a polícia chegou.
Segundo os amigos, Antônio não tinha inimizades na região, até porque veio morar no bairro há apenas 20 dias, procedente de São José dos Pinhais. Em vista desta curta temporada no Cajuru e do ponto onde começou a trilha sangrenta, a polícia deduz que uma briga ocasional no bar seria a provável razão do assassinato.