Tráfico estaria por trás de execução de casal

O casal assassinado a tiros, na noite de segunda-feira, numa estrada secundária que dá acesso a Itaqui (Piraquara), foi identificado por parentes no Instituto Médico-Legal de Curitiba. Trata-se de Marcelo Cachaniuk, 24 anos, e Ângela Maria Zgoda, 23. Eles viviam juntos há cinco e tinham um filho. De acordo com os familiares, eles também seriam vítimas do tráfico de drogas, já que Marcelo era viciado em crack.

O casal morava há dois meses no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais. “Marcelo era viciado desde os 12 ou 13 anos”, contou a irmã mais velha, Raquel. Quando menor, ele teve passagem pela polícia por porte de entorpecente. Atualmente, não tinha emprego fixo e vivia de bicos.

Dívida

A família lembra que há cerca de quatro anos Marcelo fora ameaçado para que pagasse dívida com traficantes. “Deve ter ocorrido algo semelhante agora”, acredita Raquel, que não nominou suspeitos do crime. A família do rapaz não soube dizer se Ângela também envolvera-se com o vício ou se foi morta apenas para não testemunhar contra os assassinos.

A Delegacia de Piraquara também acredita que traficantes tenham executado o casal. “A mãe de Ângela nos contou que, na véspera do crime, a filha parecia muito nervosa”, falou o investigador Cruz. Ele diz ter procurado pistas nas imediações do local do assassinato, mas, como há poucas residências próximas, pouco conseguiu colher. Na data do crime, um morador da região disse que viu um carro estacionar e, instantes depois, escutou cinco tiros. A polícia suspeita que o casal foi levado no veículo para ser executado na Estrada do Itaqui.

Voltar ao topo