STJ nega recurso de Abagge, acusada de matar garoto

 

Beatriz Cordeiro Abagge, acusada de matar o menino Evandro Ramos Caetano em Guaratuba, em 1992, para usar o corpo num ritual de magia negra, pode voltar a cumprir sua pena em regime fechado. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que julgou recursos impetrados tanto por Beatriz, quanto pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

Beatriz já passou por dois júris popular. O primeiro foi anulado. No segundo, ela foi condenada a 21 anos e quatro meses de prisão. Como já tinha passado cinco anos e nove meses presa preventivamente, na fase do inquérito policial e início do processo criminal, o juíz entendeu que ela podia cumprir a condenação em regime semiaberto.

Recursos

O MPPR recorreu ao STJ, pedindo a mudança do semi-aberto para o fechado e o pedido foi acatado. Já Beatriz tentava no STJ a anulação do último júri ou a redução de sua pena para 12 anos e seis meses. O agravo dela também foi analisado, mas negado pelo ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ. Por enquanto, Beatriz não deve ser presa, pois ela ainda tem a opção de recorrer ao Supremo Tribunal Federal.