Sesp diz que metodologia não altera estatística

O delegado-geral da Polícia Civil Riad Braga Farhat, que assumiu o cargo no início deste mês, afirmou que a metodologia de homicídios utilizada não interfere na estatística. Para ele, pode ocorrer atrasos de “poucos dias”. “Mas a longo prazo não vejo que isso mascare alguma coisa”, declarou.

A Secretaria de Segurança reiterou, por e-mail, que a metodologia utilizada não deforma as estatísticas. “Além disso, o acompanhamento vem sendo aprimorado”, diz a nota. Em 2012 foi implantado o Sistema de Controle de Ocorrências Letais (Scol), e toda morte violenta é informada pelo delegado através desta plataforma, informa a secretaria.

Diferença

De acordo com a delegada Maritza Maira Haisi (foto), que na semana passada assumiu o comando da Delegacia de Homicídios, o crime de latrocínio não pode ser tratado como homicídio, e isso pode causar divergências de dados. “O objetivo era roubar. Se ele dá um tiro e mata alguém ele não é homicida, é um assaltante, e a pena para isso é maior.” Nesses casos, explica, a investigação cabe à Delegacia de Furtos e Roubos.