Risco na lataria faz dono reconhecer carro roubado

Um risco na lataria e um adesivo fizeram com que o proprietário do Fiat Pálio, placa GUS-1180, reconhecesse seu veículo, tomado em assalto no dia 12 de março, em São José dos Pinhais. Risomar de Souza Carlos, 30 anos, Tamara dos Santos Paula, 24, e Antônio Pereira dos Santos, 39, que ocupavam o carro, foram presos por policiais militares e encaminhados à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, onde foram autuados em flagrante por receptação.

O dono do Pálio, que prefere não ser identificado, contou que no início da madrugada do dia 12 estava em uma lanchonete, em São José dos Pinhais, quando dois homens invadiram o local e deram voz de assalto. Os marginais obrigaram os clientes e funcionários a deitar no chão, levaram dois telefones celulares e o carro.

Achado

No início da tarde de ontem, a vítima estava em outro veículo trafegando no Boqueirão quando passou pelo Pálio. O carro lhe chamou a atenção por ser igual ao que tinham lhe roubado. Ao ver o risco na lataria e o adesivo, não teve dúvidas e ligou para a Polícia Militar. Depois seguiu o veículo e pelo telefone celular foi transmitindo a localização dos suspeitos aos policiais do Regimento de Polícia Montada (RPMon), que recuperaram o veículo e prenderam seus ocupantes.

De acordo com os policiais, quando fizeram a abordagem, o condutor Antônio apresentou a documentação do carro, placa AHQ-2329, de Cascavel. Os milicianos entraram em contato com o proprietário do veículo e descobriram que seu carro estava na garagem. Como no chassi havia sinais de adulteração eles deram voz de prisão.

Reconhecimento

A vítima informou que o roubo contra a lanchonete e não foi realizado por Antônio e Risomar, mas que no dia eles ocupavam um Monza e deram cobertura. “No dia seguinte, eles ainda foram na lanchonete tomar cerveja”, contou.

Risomar alegou que o carro pertence a seu sobrinho de 17 anos, que foi viajar para Foz do Iguaçu e deixou o Palio guardado em sua casa. Antônio, que conduzia o veículo, disse que Risomar não posui carteira de habilitação e pediu que ele lhe levasse até o Boqueirão. “Eu não tenho nada com isso”, justificou.

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