Belas no crime

Quadrilha de mulheres jovens e bonitas cai por usar dinheiro falso

Jovens, bonitas e “loucas” para gastar. Quatro mulheres são suspeitas de derramar notas falsas no comércio de Antonina, no litoral. Claudia Michela Aparecida Adamintke, 37 anos, Wellen Adaminski, 19 anos, Isabela Schntke, 18 anos, Meire Cristine Bagdzinski, 22 anos, foram presas terça-feira por falsificação de moeda e levadas à sede da Polícia Federal de Paranaguá. Elas foram pegas pela rede de informações formada pelos comerciantes, que ajudaram a polícia a localizá-las.

A Polícia Militar recebeu o chamado de um empresário por volta das 17h de terça-feira, informando que uma mulher tentou fazer compras no mercado, usando notas falsas. Mas o dinheiro não foi aceito. Analisando as imagens das câmeras de segurança, os policiais verificaram que ela saiu num Citroën C3 preto, com outras três suspeitas.

Neste meio tempo, a PM começou a receber mais queixas sobre o mesmo crime em outros estabelecimentos. Os próprios comerciantes se uniram, começaram a telefonar uns aos outros e monitorar o Citroën. Em tempo real, também foram passando informações à polícia sobre a localização do veículo. E assim os policiais conseguiram localizar o grupo na Rua Mestre Adriano.

Grana

No carro havia R$ 600 em notas possivelmente verdadeiras, que elas já teriam conseguido trocar no comércio, comprando produtos de baixo valor e entregando as notas falsas de alto valor. No C3 ainda havia outras duas notas de R$ 100 falsificadas e quatro celulares.

As suspeitas foram encaminhadas ao destacamento da PM, para serem revistadas por uma policial feminina. Junto ao corpo de Meire, foram localizadas 28 notas falsas de R$ 100. Enquanto era feito o flagrante na Polícia Federal, mais um comerciante apareceu levando uma nota de R$ 100 falsa dada por uma das detidas numa compra.

O delegado Ivan Ziolkowski, da Polícia Federal, contou que a Justiça Federal arbitrou fiança de R$ 2.700 para cada uma das presas. Até o fim da tarde de ontem, apenas uma delas pagou o valor e conseguiu liberdade. Ele disse que as investigações continuam para saber quem o fabricou o dinheiro.

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