Professora encontrada morta após seqüestro

Horas depois de ter sido seqüestrada no Jardim Social por três rapazes, a professora de música Heila Gilda Wall Epp, 60 anos, foi encontrada morta na Rua Rio Cubatão, no Jardim Weisópolis, em Pinhais.

O soldado Almeida, do 17.º Batalhão do Polícia Militar, que atendeu a ocorrência junto com o soldado Filho, contou que, na noite de sexta-feira, Heila trafegava com seu Santana Quantum, placa BAB-0099, quando foi abordada pelos marginais, que ordenaram que ela permanecesse no carro. Por volta de 21h30, o veículo foi encontrado próximo a uma chácara no Jardim Holandês, o que fez policiais militares procurarem o endereço do proprietário e descobrissem o desaparecimento da professora de música. Às 7h20 de sábado, um morador do Jardim Weisópolis viu o corpo jogado às margens da Rua Cubatão e acionou a polícia. "Quando chegamos, constatamos que se tratava da professora", relatou Almeida.

A sandália da mulher estava a três metros do corpo e sua blusa estava aberta, mas não havia sangue, nem lesão aparente que pudesse determinar a causa da morte. "Pode ser que ela morreu do coração, após ser aterrorizada pelos marginais, que depois tentaram se livrar do corpo. Também pode ter sido morta por asfixia", suspeita o soldado Almeida.

Ele disse que os marginais levaram o estepe e alguns equipamentos obrigatórios do veículo, como extintor de incêndio. O policial acredita que os marginais residem no Jardim Holandês, já que abandonaram o veículo no bairro.

Morte

A perita Manzoni Vieira da Rocha, do Instituto de Crimanilística, esteve no local e fez os exames preliminares. Ela disse que a causa da morte só será constatada com exames completamentares. "Pode ter sido morte por asfixia ou tido um enfarte", apontou a perita.

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