Procurados falsos técnicos

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) divulgou o retrato falado de três integrantes da quadrilha de assaltantes que se intitulam técnicos de manutenção de empresas de telefonia para a prática de assaltos. As ações criminosas do grupo já haviam sido noticiadas pela Tribuna no fim de abril. Os indivíduos têm estatura mediana (1,70 m) e idades entre 20 e 30 anos. Em suas abordagens costumam usar de violência. O golpe é bem organizado e a DFR estima que o prejuízo das vítimas, que registraram queixa, some mais de R$ 500 mil.

A armação criminosa começa com problemas na linha telefônica de aparelhos fixos, o que faz com que os usuários entrem em contato com a empresa de telefonia. A partir do contato inicial, o golpe é estruturado. Dias depois do comunicado, homens devidamente trajados com o uniforme de empresas terceirizadas, que prestam serviços para a Brasil Telecom, se apresentam nas portarias dos edifícios, como técnicos da operadora para fazer a manutenção do aparelho.

Como as visitas já haviam sido previamente marcadas, os proprietários dos apartamentos liberam a entrada dos falsos técnicos. Porém, ao abrir a porta de seus imóveis, os moradores são rendidos e o assalto é consumado.

A violência empregada pelos assaltantes ficou evidenciada em duas situações registradas na DFR. Em 12 de abril deste ano, o alvo foi um prédio de alto padrão, localizado na Avenida Visconde de Guarapuava e, em fevereiro, um edifício no Ahu. Nessas ações, os moradores tiveram braços e pernas amarrados com fita crepe e também foram amordaçados. Em um dos casos, o marginal chegou a jogar álcool no corpo de uma vítima como forma de provocar terror.

Quem reconhecer os indivíduos mostrados nos retratos falados ou tiver informações sobre a ação desses marginais deve entrar em contato com a DFR, pelo telefone 3262-2800.

Voltar ao topo