Prisão para ladrões de CD

Surpreendido pela própria vítima quando furtava o aparelho toca-CD e um estojo contendo CDs, do Celta placa IJQ-9851 estacionado na Rua Saldanha Marinho, centro da cidade, Gabriel Hugo Rios, mais conhecido como “Neguinho”, 19 anos, foi preso em flagrante pelos investigadores Henrique, Bimba e Rodolfo, da Delegacia de Furtos e Roubos, e autuado por furto pelo delegado Alfredo Dib. Os policiais também prenderam os irmãos Alexsandro dos Santos Pereira, o “Niko”, 23 anos, e Leandro dos Santos Pereira, conhecido como “Chinho”, de 19, pelo crime de receptação. Com os irmãos foram apreendidos 650 CDs, além de parte de um aparelho de toca-CD.

O delegado Alfredo Dib informou que dois comparsas que acompanhavam “Neguinho”, no momento do furto, conseguiram escapar. “Eles foram identificados como Ricardo e Paulo”, frisou. O policial disse que as investigações continuam no sentido de identificar os outros dois rapazes que praticavam furtos de CDs. Dib solicitou às vítimas que compareçam na delegacia para recuperar seus pertences.

Flagrante

A vítima contou que deixou o Celta estacionado e se dirigiu para o seu trabalho. Por volta das 21h de terça-feira ouviu o alarme de seu carro soar. Olhou pela janela mas não percebeu nada de anormal, mesmo assim resolveu dar uma olhada no veículo, quando flagrou Gabriel retirando o aparelho do carro. A vítima segurou o marginal e telefonou para a Delegacia de Furtos e Roubos, avisando o que havia acontecido. Os policiais se dirigiram para o local e deram voz de prisão para Gabriel, que confessou o delito.

Ele contou que estava furtando aparelhos de CDs há uma semana e vendia para os irmãos Alexsandro e Leandro, que moravam no Parolim. Na manhã do dia seguinte, os policiais se dirigiram até o local indicado por Gabriel e efetuaram a prisão dos irmãos, que também admitiram o crime.

Furtos

Gabriel disse que pouco antes de furtar o CD do Celta, saiu da pensão onde mora, próximo ao Cemitério Municipal, e viu um Fiat Uno, preto, estacionado. Ele se aproximou e viu que a porta do veículo estava aberta. “Eu ia levar o CD, mas acho que outro chegou antes. Então só peguei o estojo contendo CDs”, relatou o rapaz.

Ele disse que quando menor, vendia jornais para a Casa do Pequeno Jornaleiro. Depois começou a usar drogas e a beber. Sem emprego, passou a ganhar a vida praticando “cavalo-louco”. “A gente empurra a vítima e toma a carteira”, explicou. “Eu vi dois rapazes furtando o toca CD de um carro, prestei atenção e resolvi fazer o mesmo”, acrescentou o jovem.

Sem habilidade com as “mixas” (chave-falsa), ele arrebentava a porta dos carros usando uma chave de fenda. Após se apoderar dos aparelhos, ele procurava Leandro e Alexsandro para revender. “Um estojo de CDs eu vendia por R$ 15,00. Agora o aparelho era R$ 120,00. Vendi o de um Corsa azul que furtei na segunda-feira”, relatou Gabriel.

Receptadores

Alexsandro e Leandro disseram que vários rapazes costumam ir até a casa deles, na Rua Brigadeiro Franco, no Parolin, de táxi, e vendem CDs. “Eu compro para o meu uso. Dependendo de quantos, eu pago de R$ 10,00 a R$ 30,00”, disse.

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