Polícia Federal apreende arsenal de armas e munições na Operação Loki

Um verdadeiro arsenal foi apreendido durante o desdobramento das investigações da Operação Loki, deflagrada na última terça-feira, pela Polícia Federal. Parte dos revólveres, pistolas, dois silenciadores, lunetas, rifles e farta munição, encontradas em três casas, possuem documentação e pertencem a um dos presos, que segundo a polícia, tem registro no exército como caçador.

O chefe do Grupo de Combate a Crimes Financeiros da PF, Igor de Paula, disse que as armas foram apreendidas para averiguação. ?Algumas estão modificadas ou com lunetas e silenciadores, que fogem as normas do Estatuto do Desarmamento?, explicou.

A operação

Na terça-feira, a PF desencadeou a Operação Loki onde cinco pessoas da mesma família foram presas, acusadas de operar instituição financeira clandestina. Um dos presos, o ?cabeça? do negócio era um gerente de crédito imobiliário do Banco HSBC, que trabalhava na agência do Palácio Avenida.

O banco ?pirata? captava recursos de correntistas com a promessa de rendimentos de 7% ao mês. A carteira ?fantasma? tinha 80 a 100 associados e fundos de R$ 18 milhões, no entanto, o Igor de Paula garante que o número de vítimas pode passar de 300. ?Muitas pessoas, com investimentos de R$10 mil a R$500 mil, procuraram a PF. São pequenos empresários até jogadores de futebol?, completou.

Parte dos presos são membros da Congregação Cristã do Brasil, o que segundo a PF, dava credibilidade aos investidores.

Vítimas

Desde de que a PF desmantelou a quadrilha, a PF tem recebido uma enxurrada de ligações de vítimas do gerente do HSBC, no entanto, o Chefe da PF disse também que as investigações ainda continuam, mas vítimas devem protocolar um documento por escrito e aguardar o contato para comparecerem na PF. 

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