Polícia ainda não sabe quem matou costureira

Policiais da Delegacia de Homicídios ainda não apuraram quem efetuou o disparo, cuja bala entrou pela janela da casa da costureira Vanira Costa, mais conhecida como “Dona Nena”, 63 anos, acertando-a na testa. O fato ocorreu por volta da 1h de sábado, na Rua Visconde de Abaeté, no Bairro Alto, e o corpo só foi achado pela manhã pela filha da vítima, Mariza Costa.

O delegado Stélio Machado, titular da Delegacia de Homicídios, informou que está aguardando a presença na delegacia do pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular situada ao lado da casa da vítima, em cuja parede foram encontrados, cravados, dois projéteis de pistola ponto 40. O delegado quer saber se as perfurações ocorreram naquele dia ou eram anteriores, já que segundo moradores do local, tiroteios na região são comuns. “Também aguardamos uma testemunha, que poderá dar um depoimento importante para as investigações, mas não vamos revelar quem é, por enquanto”, salientou o policial.

Depoimentos

Desde segunda-feira, mais de dez pessoas prestaram depoimentos na Delegacia de Homicídios. As informações prestadas à polícia não foram muito diferentes das colhidas pela reportagem da Tribuna quando o corpo da costureira foi encontrado.

As testemunhas dizem que ouviram tiros, e também o barulho que parecia ser do motor de um Fusca seguido por uma sirene, que seria uma viatura da Polícia Militar. Outras pessoas disseram que viram viaturas da PM na Rua Visconde do Abaeté, minutos depois que o tiroteio cessou.

Já a Polícia Militar informou que naquela noite uma única viatura foi chamada para atender uma ocorrência na mesma rua, mas chegou no local às 2h16, cerca de uma hora após o tiroteio. De acordo com a assessoria da PM, os policiais foram acionados por um morador, que relatava que os ocupantes de uma Caravan estavam atirando contra um rapaz, que estava a pé. Mas, quando os policiais chegaram, nada encontraram e encerraram a ocorrência.

Voltar ao topo