Desmanche pra venda

Polícia acaba com esquema de roubo e furto de veículos

A polícia desmantelou um esquema de roubo e furto de veículos, e desmanche e revenda de peças. Foram presos Jean Carlos Justino, 43 anos, Iran Marcos Barão, 42, Joe Robson da Rosa, 27, Murilo Rodrigues Pires, 19, e Lucas Pietrobelli, 18. Eles responderão por receptação e adulteração de sinal de veículo automotor.

A polícia chegou até os suspeitos, depois que uma vítima de furto informou que várias peças do seu Gol, como tampão traseiro, portas, capô dianteiro, bancos e faróis, estavam numa oficina clandestina, na Rua Helena Betecek, próximo ao Contorno Leste, no Butiatuvinha. Os investigadores confirmaram a denúncia e detiveram o proprietário Jean Carlos. “Uma cópia do registro do nascimento da filha da vítima foi encontrada no porta-luvas do veículo desmanchado”, informou o delegado Gerson Machado.

Motor

Na casa de Jean Carlos, foi apreendido o motor do Meriva placa APR-7365, roubado em 30 de maio. Na sequência das investigações, os policiais chegaram a Joe Robson, filho de criação de Jean Carlos. De acordo com o delegado, ele também estaria envolvido no desmanche das peças.

Os investigadores descobriram peças do Meriva roubado em outro carro do mesmo modelo, com a placa BJF-3930, de propriedade de Murilo, que também foi detido. “Ele é suspeito de furtos e roubos e também de associação ao tráfico de drogas”, afirmou Machado. O carro estava num centro automotivo, na Avenida Três Marias, no São Braz.

Esquema

O dono dessa loja seria Iran. “Os suspeitos moram no mesmo bairro e a suspeita é que vinham desmanchando veículos na oficina clandestina há algum tempo e as peças eram revendidas para Iran, que as colocava em carros de clientes”, explicou Machado.

Lucas seria o principal fornecedor de peças. Na casa dele, foram encontradas duas motocicletas furtadas, uma na semana passada e outra anteontem. O morador alegou que comprou as motos por R$ 500, mas não informou de quem. “Ele admitiu que comprou mais de sete motos nos últimos tempos e as revendeu para outras pessoas, mas não identificou ninguém”, disse Machado.