PM e advogado não se entendem sobre suspeito

Samoel de Souza Pinto, acusado de seqüestrar e executar duas pessoas, foi excluído dos quadros da Polícia Militar, no dia 16 de julho deste ano, segundo nota divulgada ontem pela assessoria de imprensa da corporação. Porém, o advogado Jeferson Augusto de Paula garante que seu cliente está licenciado para tratamento médico e continua fazendo parte da Companhia de Polícia de Choque.

De acordo com a nota da PM, o acusado foi submetido ao Conselho de Disciplina por dois roubos cometidos no fim do ano passado, em Paranaguá, quando teria roubado um celular e R$ 102,00. ?Quando tomou conhecimento do fato, a PM abriu o procedimento que culminou na exclusão do ex-soldado, a bem da disciplina e da moralidade da tropa?, diz a nota.

Já o defensor alega que seu cliente só responde a acusação por um roubo e que não foi excluído dos quadros da Polícia Militar, já que da decisão cabe recurso e ele não foi informado da exclusão.

Apresentação

Jeferson alega que seu cliente é inocente do crime e que está à disposição da polícia. ?Só aguardo o delegado marcar o interrogatório para eu apresentá-lo?, disse. Segundo ele, Samoel está sendo acusado injustamente porque é policial militar em Piraquara, onde também reside, e, por conta disso, muitas pessoas não gostam dele.

O superintendente da Delegacia de Piraquara, Luiz Augusto Pereira, anunciou que o interrogatório deverá ser marcado para o início da próxima semana.

Duplo

O vendedor de carros Jackson Amaral dos santos, 30 anos, e o mecânico Luís Fernando Muniz, da mesma idade, foram seqüestrados na noite de domingo por cinco homens. Os criminosos ocupavam uma Parati preta e levaram as vítimas até a Estrada Botiatuva, onde os corpos foram encontrados pouco depois.

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