Encarcerados

Operação prende 11 suspeitos de homicídios no Uberaba

Uma equipe de 45 policiais em 15 viaturas da Delegacia de Homicídios (DH) desencadeou às 6h desta terça-feira (20) a Operação 121, no Uberaba. Dez pessoas foram presas, e foi cumprido mandado de prisão contra outro suspeito, que já estava detido no Centro de Triagem II.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão. “Nós fomos até as casas onde identificamos que estavam nossos investigados e informamos que éramos da polícia. Pedimos para que todos abrissem as portas. Quando não abriram, arrombamos e cumprimos nossos mandados”, detalhou Rubens Recalcatti, o delegado-titular da DH.

Os pontos vasculhados pela polícia foram levantados através de depoimentos de testemunhas e familiares de vítimas que fazem parte de seis inquéritos de homicídio. A operação foi planejada em uma força tarefa de Recalcatti com os delegados Cristiano Quintas e Jaime da Luz, que é responsável pelas investigações.

Willian dos Anjos, um dos suspeitos, já estava preso no Centro de Triagem II. O irmão dele, Wellington dos Anjos, 21, foi preso, juntamente com Maria Marlene Naiser, 54, e a filha Patrícia Naiser de Mendonça, 34. Também foram detidos Eva Alves Veloski, 46, Maiky Alison Reinert, 20, Jonatan Gonçalves Vieira, 20, Rosely Cardoso, 45, Genilson Antônio Gonçalves Lima, 32, Maria Madalena de Souza, 37, e Cleverson Eduardo da Rocha, 20.

Além dos suspeitos, uma pessoa foi presa em flagrante porque portava um cigarro de maconha, e outro rapaz, irmão de um dos investigados, foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento.

Crimes

Os presos fazem parte de uma briga que envolve disputa por pontos de tráfico de droga no Uberaba. São todos conhecidos uns dos outros. Eles são acusados de participação em pelo menos quatro homicídios, que ocorreram entre abril e novembro deste ano.

Duas das vítimas seriam autoras de outros dois assassinatos, um deles por motivo passional. “Uma morte acabava desencadeando outra, sempre por vingança. Fora o caso passional, um dos primeiros, todas as outras vítimas eram usuárias ou vendedoras de entorpecente”, explicou o delegado Jaime da Luz.