Ônibus bate em trem e deixa 25 feridos

No início da noite de ontem, cerca de 40 pessoas viveram momentos de pânico a bordo do ônibus da linha Hugo Lange, placa AGZ-2441. O coletivo colidiu com um trem, quando trafegava pela Rua Augusto Stresser, e teve a frente parcialmente destruída. Cerca de 25 pessoas ficaram feridas.

O acidente aconteceu por volta das 19h15, quando o ônibus que seguia do centro sentido ao bairro, chocou-se contra o quinto vagão da locomotiva. Com o impacto, os assentos saíram do lugar e alguns passageiros, desesperados, retiraram as janelas de emergência. “Eu pensei que iria pegar fogo, pois saiu uma fumaça enorme e os bombeiros chegaram com extintores”, contou o assistente administrativo Carlos Alberto Fiuza da Silva, 22 anos.

De acordo com o soldado Guimarães, do Corpo de Bombeiros, cerca de 20 pessoas foram encaminhadas, com ferimentos leves, aos hospitais do Trabalhador, Evangélico e Cajuru, por seis ambulâncias do Siate,. Outros seis passageiros teriam ido procurar socorro com carros particulares.

Culpa

O cobrador Jorge Luís Andrade, 52 anos, alegou que a cancela não funcionou e que quando o motorista percebeu, não tinha mais como frear. “Só notei que o trem estava vindo quando ouvi a buzina, pois a cancela estava levantada”, afirmou.

Porém, alguns passageiros do coletivo atribuem o acidente à imprudência do motorista. “Ele viu que o trem estava vindo e acelerou, achando que dava tempo. O acidente aconteceu depois que quatro vagões já tinham passado. Quando desci do ônibus só agradeci a Deus por estar vivo, peguei um taxi e fui embora”, contou o assistente administrativo. “Sem dúvida a culpa foi do motorista, pois ele quis acelerar na subida, mesmo vendo que o trem se aproximava”, disse o vendedor João Santana, 36, que estava no coletivo. A real causa do acidente só poderá ser apurada depois de investigações feitas pelos órgãos competentes.

O maquinista Cleberson da Silva, 27, foi proibido pela empresa América Latina Logística (ALL) de dar sua versão à imprensa. Ele contou apenas que seguia para Rio Branco do Sul e que os 46 vagões estavam vazios.

Voltar ao topo