O perigo está nas ruas!

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Caminhar sozinha pelas ruas da cidade tornou-se uma situação de risco.

Marginais envolvidos com a prática de seqüestros-relâmpago estão diversificando a maneira de agir. Agora eles abordam as vítimas que caminham pelas ruas e, com o uso de armas, obrigam-nas a entrar no veículo utilizado por eles. As vítimas preferenciais são mulheres desacompanhadas. O caso mais recente ocorreu às 19h de quinta-feira.

A vítima caminhava pela Avenida Sete de Setembro, no centro, quando um Celta preto, quatro portas, parou ao seu lado. Um indivíduo armado com revólver deu voz de assalto à mulher e ordenou que entrasse no carro. Após algum tempo, um outro comparsa, também armado, entrou no Celta.

Eles rodaram até o Shopping Curitiba, onde a vítima foi obrigada a sacar R$1 mil da agência do Itaú. Ainda no shopping, a vítima teve ainda que efetuar diversas compras com o cartão crédito em benefício dos marginais, que a acompanharam durante três horas, apavorando-a.

Satisfeitos com o produtodo roubo, os bandidos abandonaram a mulher na Rua João Bettega, na Cidade Industrial. Antes porém, ela teve que entregar o relógio que usava, quatro anéis de ouro, aliança e cartões de crédito. Os ladrões foram descritos como: moreno, gordo, 1,70m de altura e idade entre 25 e 30 anos; o outro moreno claro, magro, 1,80m e idade entre 30 e 32 anos.

Mais casos

Outras vítimas já passaram momentos de terror nas mãos de seqüestradores, principalmente no bairro Água Verde. Há informação de que os marginais que atuam naquela região também andam bem vestidos, muitas vezes com terno, e abordam suas vítimas utilizando um Gol branco, com vidros insufilmados. Levam suas vítimas até agências bancárias e as obrigam a realizar saques. Depois as liberam. Uma das vítimas chegou a ter R$ 6 mil retirados de sua conta corrente.

O delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, já tem conhecimento dessa nova situação de roubo e pede para as pessoas que tenham mais cuidado ao andar pelas ruas, evitando sempre lugares com pouca movimentação. "As mulheres não devem ostentar jóias ao passear", afirma o delegado. Ele finaliza orientando que, caso a vítima seja abordada, para que ela nunca reaja.

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