Na prisão, ócio vira arte

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José Luiz produz quadros
enquanto cumpre pena.

Enquanto cumpre a pena de três anos e oito meses por tráfico de drogas, no xadrez da Delegacia de Furtos e Roubos, o artista plástico José Luiz de Araújo, 50 anos, faz quadros entalhados para passar o tempo e ganhar dinheiro para o sustento da família. As obras são vendidas por preços que variam de R$ 5,00 a R$ 2 mil, dependendo do trabalho. "Já vendi para policiais e para advogados. Faço alguma coisa também para minha família vender fora", contou Araújo.

Sobre o motivo que o levou a prisão junto com um de seus filhos, ele prefere não falar. "Estou arrependido. Falo só sobre o meu trabalho", resumiu o artista.

Ele trabalha nos quadros durante todo o tempo livre. "Eu ajudo os policiais a entregar a comida dos presos. Quando não tenho nada para fazer, trabalho nos quadros", salientou. Ele disse que um quadro pequeno é feito em apenas um dia. já para produzir uma obra de tamanho grande são necessários três dias. "É bem melhor que ficar ocioso. Quando sair vou continuar o trabalho lá fora", garantiu.

Quem quiser maiores informações sobre o trabalho de Araújo pode entrar em contato com a delegacia através do telefone 262-2800.

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