Mulheres testemunham homicídios

Duas mulheres, em situações distintas, foram testemunhas do assassinato de seus maridos, na noite de sexta-feira. Gonçalino Fogaça, 54 anos, foi morto a tiros quando chegava em casa, em São José dos Pinhais, acompanhado da esposa. Já Marcelo Lourenço dos Santos, 21 anos, foi assassinado a golpes de faca, quando dois homens invadiram a residência dele.

Gonçalino foi morto na Rua Rosa Moura, localidade de Rio Pequeno, em São José dos Pinhais. De acordo com o relato da mulher da vítima aos policiais do 17.º Batalhão de Policia Militar, o assassinato ocorreu por volta das 23h, quando ela desceu do veículo e aguardou o marido na porta de casa, para que ele a abrisse. Enquanto isso, ela ouviu um assobio e alguns murros. "Ouvi dois homens falando "não se mexa, não se mexa’, em seguida escutei cerca de cinco tiros", contou.

Desesperada, sem conseguir ver o que estava acontecendo, a mulher começou a chamar pelo marido, mas não ouviu mais sua voz. "Eu saí correndo e gritando, tropecei, me machuquei, até que os vizinhos vieram em meu socorro e avistaram meu marido morto dentro do carro. Não tenho idéia de quem e porque fizeram isso com ele", disse indignada a mulher de Gonçalino. Segundo a perícia criminal, ele foi assassinado com vários tiros na cabeça.

No início da madrugada de sábado, Elias da Silva Cardoso, também foi assassinado no município. Ele foi baleado por volta das 50 minutos da madrugada e levado aos Hospital de São José dos Pinhais, onde morreu pouco depois. Os dois crimes são investigados pela delegacia de São José dos Pinhais.

Outro

Também no final da noite de sexta-feira, Marcelo estava dormindo e sua esposa assistindo à televisão, quando a mulher ouviu batidas na porta da casa, situada na Rua Monte Sinai, Jardim Acrópole, Cajuru. O homem acordou assustado e escondeu-se trás da porta, porém os assassinos invadiram a casa. Eles começaram a discutir e a mulher da vitima saiu correndo, pedindo socorro. Quando voltou encontrou o marido morto com oito facadas. Segundo os investigadores da Delegacia de Homicídios, responsável pelo caso, ela disse que não conhece os autores do crime.

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