Mulheres escondiam crack até na calcinha

Apanhado pela polícia com algumas pedras de crack, um garoto de 17 anos, acabou entregando suas fornecedoras. Quatro mulheres com as roupas íntimas “recheadas” de drogas foram presas por policiais militares. Ao todo, foram apreendidas 62 pedras de crack e 110 gramas de maconha, distribuídas em 17 buchas. Kátia Fátima do Prado, 27 anos; Roseli Aparecida do Prado, 30; Raquel Mari Fernandes, 25, e Simone dos Santos Rodrigues, foram autuadas em flagrante pelo delegado José Mário, da Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo.

Em patrulhamento pelo bairro Guaraituba, os policiais militares deparam com o adolescente e resolveram abordá-lo. Durante a revista foi encontrado o crack. O cabo Kumanski e os soldados Sidney e Ribeiro indagaram onde ele havia adquirido a droga. O menor não demorou a dizer que havia comprado, para seu uso, na Rua Campo do Tenente, de algumas mulheres, sendo que uma estava grávida. “Ele nos informou que uma das mulheres, que vendia droga, estava grávida, facilitando sua localização”, salientou o cabo Kumanski. Segundo o policial, Simone e as irmãs Kátia e Roseli foram surpreendidas em seguida e não houve dificuldades em localizá-las, porque Kátia, grávida de oito meses, chamava a atenção. Raquel foi presa em uma casa na mesma rua.

O superintendente Job de Freitas, da Delegacia do Alto Maracanã, informou que Roseli escondia sete pedras de crack e seis buchas de maconha dentro do sutiã. Simone e Kátia também usavam do mesmo artifício. A primeira escondia as 12 pedras de crack e cinco “trouxinhas” de maconha. Kátia tinha nove pedras de crack e quatro buchas de maconha. Já Raquel, estava com 34 pedras de crack e duas buchas de maconha guardadas na calcinha.

Investigações

Job disse que já tinha algumas informações dando conta de que estava ocorrendo tráfico de drogas no bairro Guaraituba. “Temos algumas informações sobre traficantes que agem na área do Alto Maracanã e estamos trabalhando em conjunto com a Polícia Militar. Uma das denúncias envolvia essas mulheres”, salientou. Há outras investigações semelhantes em andamento. “A idéia do nosso delegado divisional, Agenor Salgado, é reduzir ao máximo a criminalidade na Região Metropolitana. Na região da delegacia do Alto Maracanã, os problemas detectados são o tráfico de drogas é o furto de veículos”, argumentou o superintendente.

Em entrevista à imprensa, as mulheres alegaram que a droga foi “plantada” pela polícia, mas nos depoimentos a história contada foi de que eram usuárias.

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