Homicídio

Motorista alcoolizado que atropelou jovem é julgado

Começou a ser julgado pelo Tribunal do Júri, em Curitiba, nesta terça-feira (30), às 9 horas, Edson Luiz Siqueira, acusado pela prática de homicídio, com dolo eventual, qualificado por especial crueldade. Segundo o Ministério Público do Paraná, no dia 2 de abril de 2006, por volta das 21 horas, na Estrada Delegado Bruno de Almeida, no bairro Tatuquara, em Curitiba, o réu, completamente alcoolizado e sem permissão ou habilitação para dirigir, conduzia um veículo Volkswagen Variant.

Próximo ao cruzamento com a Rua Vereador Ângelo Burbello, o motorista perdeu o controle da direção na curva, atropelando em seguida, na calçada, a vítima Jozeane Aparecida Eberte. A mulher ficou presa ao eixo dianteiro do carro e foi arrastada por cerca de dois quilômetros, morrendo em decorrência de inúmeros ferimentos.

O crime foi presenciado por diversas pessoas. Ainda conforme denúncia do MP-PR, após atropelar a jovem, o réu continuou seu trajeto, empreendendo velocidade excessiva e realizando manobras em zigue-zague por vários metros, na tentativa de se livrar do corpo que ainda estava preso ao automóvel. O promotor de Justiça Marcelo Balzer Correia atua na acusação.

Outro crime de trânsito. Na última semana o MP-PR, também por intermedio promotor de Justiça Marcelo Balzer, apresentou denúncia criminal por homicídio contra Eduardo Abib Miguel – filho do ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel – pela morte de quatro pessoas ocorrida em 7 de dezembro de 2009. Segundo o inquérito policial, ele dirigia alcoolizado em uma caminhonete, em altíssima velocidade , pela Rua Francisco Rocha, no bairro Batel, em Curitiba.

Ao chegar no cruzamento com a Avenida Batel, furou um sinal vermelho e uma via preferencial, investindo contra o veículo das vítimas, que seguia regularmente pela Avenida Batel. A violência da batida foi tamanha que quatro ocupantes desse carro morreram na hora. Eduardo Abib Miguel é acusado de homicídio qualificado com dolo eventual, ou seja, assumiu uma conduta de risco que acabou levando à morte das vítimas. O MP-PR requer que ele seja pronunciado e julgado pelo Tribunal do Júri.