Morte de Suzane ainda sem solução

Quase um mês depois do assassinato de Suzane de Abreu Szacowski, 18 anos, a família dela ainda luta por justiça. ?Queremos ver o assassino ou assassinos na cadeia. Não vou descansar enquanto não ver o caso resolvido?, avisa Silmara de Abreu Szacowski, irmã da vítima. A jovem foi assassinada quando retornava de uma festa temática, da qual participara vestida de pijama.

Silmara afirmou que a irmã nunca foi usuária de drogas, conforme alguns colegas da garota declararam à polícia. ?Era uma menina doce, ingênua. Acreditava que todo mundo era bom?, salientou Silmara. ?Ela achava que o mundo não tinha maldade?, acrescenta a mãe, Ocalina.

Suzana foi encontrada morta vestindo somente a blusa do pijama, às 7h do dia 15 de julho, em um terreno baldio entre a Rua Adalberto Scherer e a Avenida Brasília, Novo Mundo. Apesar de a menina estar nua da cintura para baixo, ela não chegou a sofrer violência sexual, segundo os laudos do Instituto Médico-Legal (IML). A bolsa dela, contendo documentos, dinheiro, cartão bancário e celular desapareceu, o que configura o crime como latrocínio – roubo com morte.

Investigações

Quatro pessoas já foram acusadas de ter praticado o crime. Duas delas, logo no início do inquérito policial, que chegaram a ter prisão temporária decretada por 30 dias, mas depois revogada. Depois disso, novas investigações apontaram outros dois suspeitos: o ex-jogador de futebol Cláudio Lopes de Oliveira, conhecido como ?Claudinho?, 36 – que está preso desde o dia 3 deste mês -, e Luciano Mikos, o ?Buda?, 32 – ainda foragido. Os dois juram inocência, mas a família de Suzane desafia ?Buda?: ?Se ele é inocente por que não se apresenta??.

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