Mecânico assassinado a golpes de barra de ferro

Golpes com barras e outros objetos de ferro arruinaram o projeto de Joani Antunes dos Anjos, 60 anos, de montar uma nova oficina de caminhões. Agredido até a morte nas futuras instalações de seu negócio, na esquina das ruas Vicente Michelotto e João Chede, Cidade Industrial, seu corpo foi encontrado às 7h30 de ontem. A polícia suspeita de uma divergência momentânea agravada pelo álcool.

Joani separou-se da mulher recentemente e fechou a oficina que tinha na Vila Verde, CIC. Alugou espaço para montar uma nova, nos fundos de uma fábrica de gesso e, há quatro dias resolveu dormir ali, enquanto instalava os equipamentos.

Em seu futuro local de trabalho, Joani teve a cabeça esfacelada por golpes de uma barra e de um calço de ferro – a Polícia Científica recolheu os objetos, sujos de sangue. Quem o matou ainda arrastou o corpo para um quarto interno e o cobriu com um plástico. Funcionários da fábrica de gesso que começaram a chegar para o trabalho, nem se deram conta do assassinato. Um telefonema anônimo, recebido pelo 11.º Distrito Policial, que fica a 100 metros de distância, levou investigadores à empresa.

Vigia

O superintendente Luiz, do 11.º DP, soube que um vigilante identificado como Dimas passa as noites no lugar. O homem normalmente vai embora às 9h, mas ontem deixou o posto de trabalho três horas antes e não foi mais encontrado. “A vítima foi vista à noite com o vigilante e mais duas pessoas. Creio que Dimas tem muito a nos contar”, disse o policial, que credita o assassinato a uma discussão entre pessoas alcoolizadas. “Joani gostava de beber. Possivelmente trouxe alguém à fábrica e desentendeu-se em seguida”, acredita.

As informações colhidas pela 11.º DP serão repassadas à Delegacia de Homicídios, responsável pela identificação dos assassinos.

Voltar ao topo