Mata, mas não estupra

?Eu matei, mas não estuprei Fátima.? A frase é do presidiário Luciano de Moura (foto), 31 anos, interrogado na tarde de ontem na delegacia de Pinhais, pelo delegado-titular Gutemberg Ribeiro. Luciano, que cumpria pena por porte ilegal de arma na Colônia Penal Agrícola (CPA), confessou que assassinou a chefe de produção Fátima de Jesus Agostinho, 22 anos, na tarde do último dia 2.

Ele alegou que agiu em legítima defesa e que a vítima lhe devia meio quilo de crack. Porém, admitiu que roubou o celular da mulher. A versão dele será investigada pela polícia, mas o superintendente Jurandir Mulizini adiantou que em exames preliminares a perícia constatou que houve violência sexual. De acordo com Luciano, Fátima o teria convidado para entrar em casa e os dois foram até o quarto. ?Ela deitou na cama e me chamou?, disse.

Luciano trabalhava na limpeza e conservação da Prefeitura de Pinhais, devido a um convênio com a Secretaria da Justiça, dentro do programa de ressocialização.

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