Marginais recebidos a bala ao invadirem gráfica

Fortemente armados, dois homens invadiram uma gráfica na Avenida João Negrão, em Curitiba, e foram recebidos a tiros por um possível funcionário do estabelecimento. Durante o tiroteio, um dos marginais foi alvejado, caindo morto a poucos metros do local. O comparsa dele fugiu a pé e o homem que revidou os assaltantes evadiu-se antes da chegada da polícia.

O comerciante Cleiton Luís Pointevin, que trabalha em frente à gráfica, foi a única testemunha do crime. Ele contou que, por volta das 10h de ontem, ouviu mais de quinze disparos e foi até o portão para ver o que estava acontecendo. Cleiton viu quando três homens armados saíram de dentro do local. Um deles tinha sido atingido nas costas, caindo posteriormente no chão. Os tiros cessaram e um deles voltou para tentar ajudar o que estava ferido, mas com medo de ser pego, fugiu correndo em direção à Rua Piquiri. ?Os tiros só pararam porque acabaram as munições. Dava para ver os projéteis pulando da pistola automática que o rapaz da gráfica usou. Nem ele nem o outro que fugiu foram atingidos?, contou o comerciante.

Quando percebeu que o tiroteio havia terminado, Cleiton foi até o suposto funcionário e perguntou se estava tudo bem. Com a pistola na mão, o homem pediu apenas para que ele acionasse a polícia. ?Não sei se ele trabalha lá, pois faz pouco tempo que a gráfica abriu e eu não conheço os funcionários?, contou.

Munição

Quando os policiais militares chegaram no local, encontraram o vidro do estabelecimento estilhaçado e duas funcionárias bastante nervosas. O homem que atirou nos bandidos não estava mais na gráfica. As moças contaram à polícia que os marginais invadiram o local e as trancaram no laboratório. De lá, elas ouviram os disparos, mas disseram não saber quem teria enfrentado os assaltantes.

Junto ao corpo do homem, que foi morto com um tiro nas costas que transfixou o peito, estava um revólver calibre 38 e seis projéteis deflagrados. A vítima estava sem camisa e trajava caça jeans e tênis branco. Cabe à Delegacia de Homicídios investigar o caso e apurar a identidade do homem que enfrentou os bandidos.

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