Malote de projéteis

Marginais crivam de balas carro-forte em Pinhais

Uma quadrilha de assaltares crivou de balas um carro-forte e feriu dois clientes da agência do HSBC e um segurança do veículo, na Rodovia João Leopoldo Jacomel, em Pinhais, no fim da tarde de ontem. As vítimas foram feridas no tiroteio travado com os seguranças do carro-forte, nenhuma com gravidade. Os bandidos usavam armas de grosso calibre.

O blindado da empresa Proforte parou em frente ao banco pouco antes das 17h30. Quando os seguranças saíam da agência com os malotes de dinheiro, cerca de quatro bandidos, usando balaclavas, chegaram em um Nissan Tiida e no Fox placa BAR-9550 (roubado em São Paulo). Eles desembarcaram atirando contra os seguranças, que conseguiram trancar os malotes no carro-forte e reagiram.

Fuga

Os marginais abandonaram o Fox e fugiram no Tiida, que largaram em seguida na Avenida Maringá. Depois disto, ninguém reparou ao certo como os assaltantes fugiram. Por se tratar de roubo a carro-forte, a ocorrência deve ser remetida ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

A polícia não tem pistas de quem sejam os marginais, nem se algum deles também foi ferido. Mas tem convicção que a quadrilha não tem relação com a que cometeu o roubo ao cliente do Bradesco pela manhã, na Avenida Victor Ferreira do Amaral (prolongamento da Rodovia João Leopoldo Jacomel). Imagens das câmeras de segurança do HSBC já foram solicitadas para análise.

Desespero no autoatendimento

Os bandidos trocaram tiros com os vigias que já estavam no carro forte e com outros que ainda estavam na agência. Tanto o carro-forte, quanto as paredes da agência ficaram cheias de marcas de balas. As portas de vidro ficaram estilhaçadas.

Um dos clientes que estava na área de autoatendimento contou que ao ouvir o primeiro tiro, se jogou no chão e puxou outra cliente que ele não conhecia. “Quando ela se jogou do meu lado, vi que já estava ensanguentada. Ela levou um tiro no pé. A gente sentia as balas voando perto das nossas cabeças, cápsulas e estilhaços de vidro caindo do nosso lado”, disse a testemunha.

Colete

Além da cliente baleada no pé, um dos seguranças da Proforte levou um tiro no ombro. A bala transfixiou o colete, mas perdeu força e não o feriu gravemente. O segurança, segundo um gerente da Proforte, tem 32 anos e trabalha há sete na empresa.

Veja na galeria de fotos como ficou.