Marcado novo júri das Abagge

Quatorze anos depois de serem acusadas de assassinar o garotinho Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, em um ritual de magia negra, Celina e Beatriz Abagge sentam novamente no banco dos réus, às 13h30 do próximo dia 16, no Tribunal do Júri de Curitiba. O julgamento será presidido pelo juiz Rogério Etzel. Na acusação, atuarão os promotores de Justiça Lúcia Inez Giacomitti Andrich e Paulo Sérgio Markowicz de Lima; e na defesa os advogados Osman de Oliveira e Ronaldo Botelho.

Esta é a segunda vez que mãe e filha serão julgadas pelo crime, que aconteceu no dia 7 de abril de 1992, em Guaratuba. Em 1998, elas foram absolvidas em julgamento realizado em São José dos Pinhais e que durou 34 dias. Aquele foi o júri popular mais longo da história brasileira. Na época, os jurados entenderam que o corpo encontrado não era de Evandro, embora exame de DNA tivesse confirmado a identidade do cadáver. Posteriormente, a promotoria entrou com recurso e conseguiu a anulação da sentença, por entender que a decisão dos jurados ia contra as provas colhidas.

Outros

Em junho do ano passado, outros dois acusados de participação no crime foram submetidos a júri popular. Airton Bardelli dos Santos e Francisco Sérgio Cristofolini foram absolvidos. O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça, mas o recurso ainda não foi julgado.

Em abril de 2004, o pai-de-santo Osvaldo Marcineiro, Vicente de Paula Ferreira e Davi dos Santos Soares, condenados em julgamento anterior, sentaram pela segunda vez no banco dos réus e foram condenados a penas que variaram de 18 a 20 anos de reclusão.

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