Manifestação bloqueia estrada em Colombo

Pronto-socorro, posto de saúde, escola e comércio do Alto Maracanã, em Colombo, estão “ilhados” pelo movimento de veículos na BR-476 (Estrada da Ribeira), que dificulta o acesso de pedestres. Mesmo os carros e ônibus que saem da rodovia para entrar no bairro só contam com entradas mal sinalizadas e confusas. Para tentar resolver essa situação, cerca de 300 moradores fecharam a estrada com pneus em chamas, às 19h de ontem.

A principal reivindicação dos manifestantes é a instalação de um semáforo, que organize o trânsito e permita às pessoas uma travessia segura. “Neste trevo, os veículos entram na contra-mão, os ônibus param no meio da pista para esperar que o fluxo do trânsito abra uma brecha”, comentou Vilson Ademar Adler Carvalho, um dos manifestantes, apontando para a entrada que leva ao pronto-socorro, à escola e ao terminal de ônibus. Outros moradores que bloquearam a BR, reclamavam também do número de acidentes. “A lombada eletrônica não adianta”, denunciou Andréa Kasklen, membro da Associação de Moradores. Ela mostrou um abaixo-assinado com 150 nomes, pedindo que os problemas sejam resolvidos.

Solução

O protesto foi assistido pela Polícia Rodoviária Federal. O policial Furtado, chefe da 1a Delegacia da PRF, comprometeu-se com a população em buscar um canal de acesso junto às autoridades competentes. “No início da semana iremos nos reunir com a prefeitura e DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre) para tentarmos chegar a uma solução do problema”, prometeu. Segundo ele, aquele trecho da BR-476 está em vias de estadualização, o que permitiria a duplicação das pistas e outras obras que atendessem ao anseio dos moradores. “Enquanto o projeto não sai do papel, nos cabe achar uma medida, ao menos, paliativa”, declarou. Em sua avaliação, o trevo do qual os manifestantes reclamavam não é o ideal e a lombada eletrônica instalada a poucos metros não resolve todos os problemas.

Depois de duas horas de bloqueio, a rodovia foi liberada e o fogo apagado pelo corpo de bombeiros. Mas se não houver resposta positiva na reunião da semana que vem, os moradores prometeram repetir o protesto.

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