Livres suspeitos de matar policial

Na tarde de quarta-feira, quatro, dos sete envolvidos na morte do policial militar Rodinei Herreira Witzel, 39 anos, assassinado em 19 de agosto, foram colocados em liberdade por força de um alvará de soltura, emitido pela Comarca de Colombo. O advogado de Valdir Gomes Fonseca, 34 anos, um dos acusados libertados na quarta, afirmou à Tribuna que não tem relação direta com o latrocínio (roubo com morte) que vitimou Witzel. Documento enviado pelo advogado Jamil Cury aponta que Alessandro Silva Lemes, Robson Aurélio Pessoa e Marcos de Jesus da Silva, envolvidos diretos no crime, inocentaram o advogado perante o juiz. Por esse motivo, a prisão temporária dos acima citados não foi renovada e eles foram libertados.

Em contato com o Fórum de Colombo, ficou esclarecido que o juiz Luís Fernando Tomasi Keppen não decretou a prisão preventiva (que substituiria a prisão temporária) dos acusados porque são réus primários, sem antecedentes criminais, e têm residência fixa e trabalho definido.

Marea

O documento enviado pelo advogado diz ainda que "Valdir somente foi envolvido nos fatos por uma infeliz coincidência, em razão de que o veículo ocupado pela vítima, um Marea, é da mesma marca do seu, que se encontrava na oficina para substituição do motor. Ocorre que o motor danificado já havia sido substituído por outro, comprado em firma idônea, bem antes dos lamentáveis fatos ocorridos".

O delegado José Mário Franco, do Alto Maracanã, esclarece que Valdir não foi detido somente pelo fato isolado de o seu Marea ter sido encontrado sem motor dentro do ferro-velho e pelo documento do carro não estar em nome dele, que se declarou dono do veículo. Outros fatos, todos interligados, levaram à sua prisão. Um deles é de que os bandidos, acusados do envolvimento direto na morte do policial, foram pegos homiziados (fugindo da justiça) dentro do mesmo ferro-velho onde estava o Marea sem motor, de propriedade de Valdir. Segundo as declarações dos criminosos, na época, eles tentaram roubar um Marea por uma "encomenda" que receberam. As evidências, segundo a polícia do Alto Maracanã, tornam forte a ligação entre ele e o trio que tentou roubar um Marea por "encomenda".

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