Júri vistoria local onde estudante foi morta

Bastaram 30 minutos para que os sete jurados, acompanhados pelo promotor de justiça Cássio Chastalo e pela juíza Fernanda Karan Sanches, fizessem uma vistoria no quarto 302 do Hotel Rheno, no centro de Curitiba, onde foi assassinada por estrangulamento a estudante Carina Munhak Peligrinello, 23 anos, em 2004.

O acusado do crime, Peter dos Santos Bicalho, 26, foi levado a júri, ontem. Atendendo pedido do advogado de defesa Matheus Gabriel Rodrigues de Almeida, o conselho de sentença foi, no final da tarde, ao local do crime.

O réu alega inocência, embora admita ter estado no hotel com a vítima e ter sido preso uma semana depois, com o Celta placa AKU-8812, que o marido de Carina, Adriano Peligrinel-lo, havia comprado para ela.

Peter diz que caiu em uma cilada armada por Adriano, que o “presenteou” com o Celta para que se deixasse fotografar com Carina, para um flagrante de adultério. O julgamento começou às 9h e estava previsto para terminar de madrugada.