José Tavares e Carlos Simões na mira de procurador

A procuradora geral de Justiça, Maria Tereza Gomes, encaminhou ontem a denúncia feita pelas promotoras de Rio Negro contra o secretário de Estado da Segurança Pública, José Tavares, e o deputado estadual Carlos Simões, para o procurador Francisco Albuquerque de Siqueira Branco, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais e de Controle Externo. A partir de segunda-feira, Siqueira Branco terá quinze dias para analisar os autos e emitir seu parecer, denunciando ou não os acusados.

Tavares e Simões, segundo as promotoras Maria Ângela Camargo Kiszka e Marla de Freitas Blanchet, teriam feito uso de seus cargos para influenciar policiais civis para “aliviar” inquéritos instaurados contra o empresário Mário do Amaral Fogassa, apontado como líder de uma quadrilha que estaria agindo no Paraná, Santa Catarina e interior de São Paulo, no roubo de caminhões e desvios de cargas.

Dois delegados acusados de receberem propina de Fogassa, Armando Marques Garcia e Margareth Motta confirmaram ter sofrido pressões da cúpula da Polícia Civil para não levar os inquéritos adiante. O delegado-geral Leonyl Ribeiro também foi denunciado, por ter feito contatos com Fogassa e supostamente ter usado do cargo para influenciar seus subordinados.

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