Jogo interrompido à bala

A partida de sinuca que Márcio Henrique Costa Amaral, 37 anos, disputava com um amigo foi interrompida à bala. Da Rua General Taparoski partiram os tiros que atingiram o homem pelas costas, deixando-o caído no chão do Bar do Zé, às 21h30 de terça-feira, no Parolin. No local, a polícia não encontrou testemunhas, que poderiam dar mais detalhes sobre a autoria.

O dono do boteco contou aos investigadores Sérgio e Edson, da Delegacia de Homicídios, que estava dentro da cozinha, para esquentar o jantar, quando ouviu os estampidos. "Entreguei a ficha para a mesa de sinuca para eles e entrei. Não fazia 10 minutos, quando escutei os tiros", relatou. Ele disse não ter visto quem atirou, mas não acreditava ter sido o homem que acompanhava Márcio. "Quando saí, vi o amigo dele correndo, mas os tiros vieram da rua", disse.

Na parede do boteco, a marca de uma bala confirmava a direção dos projéteis. De acordo com avaliação preliminar do perito Alcebíades, da Polícia Científica, três balas atingiram as costas de Márcio. "Somente exame complementar poderá determinar se houve outro ferimento", comentou o perito.

Aos soldados Rodrigo e Campos, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, poucas informações foram dadas. Sabe-se apenas que Márcio morava no Parolin, mas tinha se mudado de lá há algum tempo. "Ele teria voltado para cá nesta semana", disse Campos. A informação foi confirmada por um cunhado da vítima, no Instituto Médico legal. Atualmente, Márcio residia no litoral do Estado e o motivo pelo qual teria voltado ao Parolin não foi explicado. Para a mãe dele, foi devido às amizades que ele deixou no local.

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