Integrantes do PCC são fugitivos da cadeia de Irati

Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), acusados de exterminar traficantes em Curitiba, escaparam da cadeia da delegacia de Irati, no último dia 14. Francisco Guerreiro, o "Nenê", e Luís Fernando Alves, mais conhecido como "Janjão", foram presos quando levavam um Golf roubado para o Paraguai, no dia 13. No dia seguinte serraram as grades da DP e fugiram junto com outros presos, entre eles Ronaldo Adriano, o "Carequinha", autor de homicídio.

O delegado Luís Cartaxo de Moura, titular da Delegacia de Homicídios, informou que "Carequinha" foi preso dias depois, por policiais da Delegacia de Homicídios, na casa de uma jovem chamada Andréia, que mantinha ligações estreitas com a quadrilha. Francisco e Luís Fernando também estavam na casa, mas conseguiram escapar pelos fundos. "Eles roubaram três carros depois que fugiram da delegacia de Irati. Entre eles, uma camioneta Hilux", informou o delegado. Ele disse que "Carequinha" também chegou no sábado na cadeia, quando os preparativos para a fuga já estavam prontos. Ele conseguiu fazer amizade com o pessoal do PCC e escapou junto.

QG

O superintendente Miguel Gumiero, da DH, apurou ainda que quando "Carioca" e "Paulista" chegaram em Curitiba, foram recepcionados por Aguinoel Barbosa. "Ele cedeu sua casa para o grupo, no Abranches, em troca de droga. Já foi convidado a prestar depoimento na delegacia e compareceu", disse o superintendente, sem informar o teor de suas declarações. "O Aguinoel é irmão de um estelionatário procurado pela polícia", comentou o delegado Cartaxo.

O delegado informou que várias equipes da delegacia estão trabalhando para colocar os integrantes do PCC atrás das grades. Até o momento estão identificados Luís Fernando Ales, o "Janjão"; Francisco Guerreiro, mais conhecido como "Nenê"; Klein Anderson Caetano; Viviane Claudinei; um homem identificado apenas como "Carioca" e outro como "Paulista". Todos são apontados como autores do latrocínio do empresário Carlos Alberto Nepuceno, 51 anos, que aconteceu na madrugada do dia 30 de outubro.

Os integrantes do PPC ainda são acusados de executar o vendedor ambulante Jorge Henrique Moreira Ribeiro, 19 anos, no dia 28 de outubro. Outra morte atribuída ao PCC é a da traficante Marli Celestino Cazilio Silva, a "Polaca", 42 anos, no dia 22 de outubro. Os marginais ainda são acusados do atentado contra o investigador da Polícia Civil Eliel Barbosa Ribas, 29, lotado no 3.º Distrito (Mercês), no dia 14 de outubro. Os motivos do atentado contra o investigador devem ser esclarecido com a prisão do grupo. Quem tiver qualquer informação que possa ajudar a polícia a localizar qualquer dos procurados devem entrar em contato através do telefone 224-1348. Não é necessário se identificar.

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