Inquérito deve apurar acidente com 10 mortos

Inquérito policial foi aberto para apurar a responsabilidade sobre o acidente ocorrido às 4h de quinta-feira, no quilômetro 498 da BR-376, próximo a entrada de Ponta Grossa, e que resultou na morte dos dez ocupantes de uma van Sprinter – nove deles funcionários da empresa de telefonia Vivo. As investigações do caso, considerado como homicídio culposo (sem intenção de matar) serão coordenadas pela delegada do 4.º Distrito Policial de Ponta Grossa, Araci Carmem Costa.

Desastre

O acidente envolveu a Sprinter placa AZV-7777 (Maringá), e o caminhão Scania 112, placa ADZ-3540 (Paiçandu) carregado com um contêiner. A van, conduzida pelo motorista Joaquim Ferreira de Melo, 43 anos, transportava funcionários da Vivo que retornavam para Maringá, após uma festa de confraternização de fim de ano da empresa, que aconteceu em Curitiba. Próximo a entrada de Ponta Grossa, o condutor da van perdeu o controle do veículo ao passar em um trecho enlameado, atravessou o canteiro que divide as duas pistas e colidiu contra a carreta que trafegava em sentido contrário. O violento choque partiu a van ao meio, matando todos os ocupantes. O caminhoneiro nada sofreu.

Processo

As famílias das vítimas devem entrar com um processo para descobrir as causas do acidente e punir responsáveis. A lama que ficou acumulada na pista – provável motivo que desencadeou o acidente – foi formada devido ao rompimento de uma adutora da Sanepar, em uma encosta da rodovia. Nenhuma espécie de sinalização, indicando a lama na pista, foi feita naquele trecho da BR-376 por parte da Rodonorte, concessionária responsável pelo rodovia. A Polícia Científica deverá entregar o laudo sobre o acidente num prazo de 30 dias.

Oito vítimas foram enterradas ontem, em Maringá, e as outras duas em Londrina e Marialva.

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