O Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, encerrou ontem a coleta de sangue dos familiares das vítimas do acidente do ônibus com um caminhão-tanque na BR-376.
O material servirá para a realização de DNA. Ele foi remetido para Curitiba, que deve concluir os laudos dentro dos próximos dias. No acidente, nove pessoas morreram carbonizadas, quatro da mesma família. Eles estavam de férias no interior e voltavam para a capital, onde moravam, no Sítio Cercado.
Sete pessoas prosseguem internados em hospitais de Ponta Grossa. Outras duas no Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo. O ônibus da empresa Viação Princesa do Norte colidiu na traseira de um caminhão-tanque carregado de álcool. No choque a carga vazou e incendiou o ônibus.
O acidente foi na madrugada de quinta-feira no quilômetro 538, da BR-376. Oito pessoas ficaram presas no ônibus e morreram carbonizadas. O motorista deixou a cabine, mas morreu ao lado do veículo. Os demais conseguiram quebrar os vidros das janelas, pular para fora e escapar das chamas.
Mortos
Morreram Sidinei Conradi Rita, 30 anos, sua esposa Dulcinéia dos Santos Rita, 36 anos, e os filhos Guilherme, 12 anos, e Vinícius, 2 anos. Além deles José Carlos Balducci; Braz Carlos Balducci, de 43 anos; Hamilton Santos Júnior, Fábio Henrique Marques, 21 anos, e o motorista Edwaldo Benedito Gonçalves, de 36 anos.