A presença do pedreiro Ritielle Messias, 28 anos, num churrasco no Jardim Alvorada, em São José dos Pinhais, onde morou por alguns anos, irritou seus antigos inimigos. Na frente de todos, três homens perseguiram o rapaz, que ainda tentou se refugiar num banheiro, e o fuzilaram com 13 tiros.
O churrasco foi realizado numa residência da Rua Alvorada, próximo à Avenida Guatupê. Ritielle estava com a esposa e alguns amigos. Por volta das 20h de domingo, três encapuzados invadiram o quintal e apontaram a arma para o pedreiro. Ele correu para dentro da casa e tentou se esconder no banheiro, onde foi metralhado no peito e na barriga. Os assassinos fugiram a pé.
Ritielle respondia processo por um homicídio, cometido em Ortigueira, na região central do Estado, no ano passado. Ele foi reconhecido por duas testemunhas como o atirador que matou Lourival Fagundes Camargo, mas aguardava julgamento em liberdade.
Série
Ritielle foi a quarta pessoa assassinada no Jardim Alvorada, em menos de um mês. Os outros três crimes aconteceram na Rua do Amanhecer, a quatro quadras dali. Diego de Souza, 22, foi morto em 18 de março, Jurandir Aparecido Seixas, 46, foi assassinado em 4 de abril, e Gonçalves Palhão, 68, foi executado na quinta-feira.
O delegado Gil Tesseroli, de São José dos Pinhais, investiga se as mortes têm relação. “Quando ocorrem vários crimes num mesmo local, existem grandes possibilidades de estarem interligados. Temos um sistema informatizado de inteligência que nos permite cruzar informações”, analisou Tesseroli.
Outros
Esta foi a quarta vítima de homicídio no Jardim Alvorada em menos de um mês. Diego de Souza, 22 anos, foi morto na Rua do Amanhecer, em 18 de março; Jurandir Aparecido Seixas, 46 anos, foi assassinado na Rua Matinal no dia 4 deste mês; e Gonçalves Palhão, 68 anos, também morreu na Rua do Amanhecer, no dia 12. A equipe da Delegacia de São José dos Pinhais investiga se há relação entre as mortes.