Grampeamento na ponte está quase pronto

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Construir muro de contenção
é o próximo passo.

Cerca de cinqüenta pessoas trabalhavam ontem nas obras de contenção do aterro da ponte em funcionamento sobre a represa do Capivari. Segundo o engenheiro supervisor do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Ronaldo de Almeida Jares, praticamente não há risco de queda da ponte. "Isso poderia acontecer somente no caso de chuvas intensas por períodos prolongados", afirma. Ele informa também que os trabalhos de grampeamento do terreno podem terminar até o final desta semana, alguns dias antes do previsto.

Dos 193 grampos que serão colocados no maciço da cabeceira da ponte remanescente, já estão prontos 51. Jares conta que foram feitas outras 61 perfurações de grampos, que serão preenchidas com cimento. De acordo com o engenheiro, além das duas perfuratrizes a água que estavam sendo usadas, chegaram outras duas, a fim de agilizar as obras. Para cortes em partes rochosas mais rígidas, uma perfuratriz a ar comprimido também foi disponibilizada.

Segundo o engenheiro, o próximo passo – após o grampeamento – é a construção de um muro de contenção na base do aterro. Ele diz que, no momento, estão sendo feitas sondagens para definir os detalhes desse projeto. "É possível que até quinta-feira seja possível que comecemos a fixar as estacas do muro", revela.

Restauração

Jares afirma que a parte da ponte que caiu não corre mais risco de deslizamento. Segundo ele, foi feita uma ancoragem com cabos de aço, o que a deixou estável. "Nosso receio era de que o material pudesse deslizar mais e comprometesse os pilares de sustentação que estão de pé. Mas agora não há mais esse risco." Ele diz que no projeto de restauração está prevista a inclusão de vigas de aço, o que irá agilizar o processo. Jares acredita que as obras devem ser concluídas em até seis meses.

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