Fuzilado líder de gangue

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Eder era apontado como chefe
do bando "dos anjos".

Dois homens em uma motocicleta puseram fim aos dias de Eder Soares da Silva, o "Edinho", 18 anos. Apontado como líder da "gangue dos Anjos", grupo suspeito de envolvimento em homicídios na Cidade Industrial, o jovem foi baleado às 20h10 de sábado e caiu morto no quintal da casa de um amigo, na Rua Erecê Fernandes, esquina com Rua São Romualdo, na Vila Sabará.

Há vários anos, moradores da Vila Sabará convivem com a guerra entre as gangues "dos Anjos" e "dos Arteiros". Diversos membros dos grupos foram assassinados neste período, e as suspeitas invariavelmente recaíam nos inimigos. Apesar da pouca idade, "Edinho" era reconhecido pela polícia como um dos chefes do bando dos "Anjos", embora a família negasse. "Ele tinha as amizades, mas não era de encrenca. Os pais dele são evangélicos – a mãe estava na igreja quando ele foi morto", afirmou o tio, Valdecir Soares, que, de qualquer forma, credita o assassinato ao confronto entre os grupos rivais. "Para levar um tiro, basta estar no meio deles", disse crer.

Tiros

Na noite de sábado, "Edinho" estava reunido com um grupo de amigos na Rua Erecê Fernandes. De repente, uma moto escura parou em frente à casa e dela saltaram dois homens, já atirando. "Edinho" levou o primeiro tiro na rua e correu para dentro do terreno de um dos amigos, tendo os assassinos em seu encalço. Ele não foi longe: com três tiros na cabeça e um no pulso, foi morto na laje do quintal da residência.

Os assassinos fugiram, mas foram identificados pelas testemunhas. Apelidos dos dois acusados e do suposto mandante do crime foram informados à Delegacia de Homicídios, responsável pelas investigações. Há suspeitas de que o tráfico de drogas também esteja por trás do assassinato. "Edinho já sofreu ameaças e há algum tempo tentaram acertá-lo com tiros", disse o investigador Lopes, da DH, um dos que atenderam o caso.

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