Fuzilado dentro de casa com seis tiros

Seis tiros de pistola mataram um homem no sofá de sua casa, na Rua Bom Mestre, Sabará, CIC, às 20h de sexta-feira. Nem a amásia dele sabia ou quis dizer seu o nome correto e citou três: Valmir Tonini do Nascimento, Paulo César Batistella e Paulo César Anacleto da Silva. Este consta na última identidade feita pelo homem, pela qual ele teria 36 anos. Os investigadores Guimarães e Helizabet, da Delegacia de Homicídios, colheram as primeiras informações e agora falta descobrir qual dos nomes é o verdadeiro.

A amásia dele, Lindinalva, 25 anos, estava no banheiro com a filha de 4 anos quando ouviu os tiros. “Não sei quantos foram. Quando pararam os estampidos fugi com a criança pela porta dos fundos”, relatou, sem saber quantos indivíduos invadiram a residência para matar seu companheiro. Segundo relato da mulher, Valmir (ou Paulo) contou que era foragido de Santa Catarina e foi preso em Mato Grosso por um assalto a banco, no qual o vigilante foi morto. “Todos esses dados serão investigados, assim que se confirme a identidade da vítima”, comentou o policial da DH.

Tiros

De acordo com levantamento preliminar do perito Alcebíades Rodrigues da Costa Neto, da Polícia Científica, uma pistola teria sido usada para balear a vítima, atingida por quatro tiros no peito, um nas costas e outro na testa. “Recolhemos cápsulas que poderão determinar a arma utilizada e, também, se foi mais de uma”, comentou o perito, acrescentando que exames complementares no IML poderão identificar mais ferimentos no homem. Os soldados Provenzi e De Paula, do 13.º BPM, atenderam à ocorrência, mas também não conseguiram informação concreta sobre a possível autoria do assassinato, apenas que seriam três indivíduos.

No final de outubro, Valmir (ou Paulo) foi baleado na barriga, mas sua companheira não soube contar quem teria atirado, nem em que circunstância. “Ele não falava muito de sua vida, nem os seus parentes eu conheço”, justificou. Eles formavam casal há oito anos e tinham três filhos, de 7, 4 e 3 anos. Segundo ela, o amásio ganhava dinheiro fazendo bicos diversos. “A vida de assalto ele dizia que tinha largado”, declarou.

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