Durante o final de semana prolongado, 14 pessoas morreram afogadas no Estado, oito casos foram registrados na Região Metropolitana de Curitiba. Entre eles três crianças, de 9, 10 e 13 anos de idade.
O verão ainda nem chegou, mas com as altas temperaturas registradas nos últimos dias, muitas pessoas procuram rios e cavas, lagos, piscinas e o litoral para se refrescar.
No entanto, segundo o Corpo de Bombeiros, a maioria dos casos de afogamento aconteceu em locais impróprios para banho. O major Carlos Alberto Mascarenhas Machado, do setor de comunicação do Corpo de Bombeiros, disse que os afogamentos acontecem por que algumas pessoas não sabem nadar, mas, na maioria das vezes, é porque não se conhece o local onde se está entrando.
“Muitos lugares como cavas e lagos têm vegetação no fundo, outros são lugares acidentados, com cercas, arames, restos de lixo, o que pode fazer com que a pessoa fique presa e não consiga se soltar”, alertou.
Ele disse também que as pessoas se atentam para o cuidado de não se afogarem, porém, outros detalhes devem ser observados. “Estas águas são, na maioria das vezes, insalubres, poluídas por lixos, animais mortos, tudo isso pode resultar em uma série de doenças”, completou.