Executa o comparsa em assalto no Boa Vista

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Tiroteio no barracão e sobrou
para o assaltante.

Dois funcionários feridos e um assaltante morto. Esse foi o saldo de uma tentativa de roubo ocorrida em um barracão de reciclagem na Rua José L. dos Santos, no Boa Vista, na tarde de ontem. Outro participante do delito conseguiu fugir. A vítima fatal não portava documentos que pudessem identificá-la.

De acordo com o relato de funcionários da Reciclagem Garcia, por volta das 14h, dois jovens chegaram ao barracão em uma Honda Bizz. Entraram no local e foram até o escritório do estabelecimento com a desculpa de perguntar quanto pagavam pelo quilo de cobre. Nesse momento, um dos marginais puxou a pistola e deu voz de assalto, ordenando que fosse entregue dinheiro. Um dos funcionários (Reginaldo), temendo ser morto, entrou em luta corporal com o assaltante – o dinheiro arrecadado no dia já havia sido levado pelo proprietário do barracão. Os dois se engalfinharam pelo corredor do estabelecimento e tiros foram disparados. Reginaldo foi atingido no braço e barriga. No tumulto, o irmão dele e também funcionário (Paulo) entrou na briga.

Novos tiros e Paulo foi atingido no braço e perna. De forma inesperada, o marginal que portava a pistola voltou-se contra seu comparsa e o executou dentro do barracão, talvez pelo fato de não ter recebido ajuda para conter os funcionários que o atacaram. Em seguida, saiu correndo e subiu na moto, desaparecendo.

Os dois funcionários feridos foram levados para o Hospital do Trabalhador. PMs do Regimento da Polícia Montada deram atendimento à ocorrência e localizaram a arma utilizada no crime. "É uma pistola 380, com numeração raspada", informou o soldado Fogaça. O corpo da vítima fatal ficou caído em meio ao material de reciclagem do galpão e ao lado foi localizado o seu capacete. O jovem tinha idade aproximada de 20 anos e estava vestido com uma calça cinza, tênis e bermuda azul. O corpo foi encaminhado ao IML. As investigações são de responsabilidade da Delegacia de Furtos e Roubos, através dos investigadores Righeto e Bira.

De acordo com o proprietário do local, nada foi levado durante o assalto. Ele contou que já foi assaltado outras três vezes.

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