Empresário não se apresenta na Homicídios

O empresário José Zamprogna, 64 anos, proprietário do Supermercado Zamprogna, acusado de ter sido o autor do assasinato do namorado de uma de suas filhas, não se apresentou ontem na Delegacia de Homicídios, conforme estava marcado. José teria matado, com três tiros nas costas, o comerciante Reginaldo Store, 31 anos, por volta das 18h15 de sexta-feira, numa tocaia realizada no quilômetro 136, da BR-476 (antiga BR-116), na Vila São Pedro.

O delegado José de Deus Alves Pereira, da Delegacia de Homicídios, informou que o interrogatório estava marcado para às 15h, mas o advogado do acusado, Rolf Koerner Júnior, entrou em contato pedindo a transferência do ato para hoje.

Em entrevista a reportagem da Tribuna, publicada na quarta-feira, Rolf confirmou que seu cliente é o autor dos disparos. Ele disse ainda que José agiu em legítima defesa para proteger a filha – Roberta -, que estava sendo ameaçada pelo rapaz. A jovem teria inclusive registrado uma queixa na Delegacia da Mulher, contra o ex-namorado, por ter sido agredida no dia 1.º de janeiro deste ano.

Morte

Reginaldo era proprietário de uma distribuidora de água. De acordo com informações apuradas pela polícia, ele trafegava com a Kombi, ano 76, placa ABN-4553, quando foi “fechado” pelo Fiesta, de cor cinza, placa AKK-1152, de propriedade da família Zamprogna. Em seguida, a Kombi, AKT-4602, do Comércio Alimentício Zamprogna Ltda, ocupada por três homens, emparelhou com o veículo da vítima. Um dos homens começou a atirar e uma das balas acertou o lado da porta do motorista, próximo ao teto.

Após os primeiros disparos o condutor do Fiesta, desembarcou, foi até a Kombi, já parada no acostamento, obrigou Reginaldo a descer e o arrastou para a frente do veículo, segurando-o enquanto um dos homens que estava na Kombi aproximou-se e atirou nas costas da vítima. O acusado deixou cair o celular dentro do carro da vítima, o que contribuiu para rápida identificação do autor, além das placas dos dois veículos usados no crime, que foram anotadas por testemunhas.

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