Dúvidas pairam sobre mortes em Pinhais

A polícia de Pinhais tem dúvida se Davi de Jesus Silva, 22 anos, foi vítima de latrocínio. O rapaz foi morto a tiros às 21h15 de quarta-feira, na Rua Rio São Luiz, próximo da esquina com a Rua Rio Uruguai, Jardim Weisópolis, e sua motocicleta desapareceu em seguida – mas a intenção dos autores pode não ter sido o roubo.

Uma das linhas de investigação é a de morte por rixa, dívida ou outra razão não relacionada com a motocicleta. “É preciso saber o que a vítima fazia naquele barracão, que é um beco de marginais”, disse o superintendente Cordeiro, da Delegacia de Pinhais. Antes de correr 100 metros fugindo dos assassinos, Davi teria estado num galpão abandonado que serve como refúgio para bandidos.

A polícia espera também informações do paradeiro da motocicleta CG 125 prata, placa AJY-5765, que a vítima conduzia. O veículo foi levado após o crime, mas não necessariamente pelos autores, conforme suspeita do policial. “Pode ser que alguém tenha passado por ali e cometido o furto depois dos tiros”, acredita. No local do crime, entretanto, testemunhas disseram que uma das três pessoas que perseguiram Davi e o mataram estava sobre a moto dele. Parentes de Davi falaram à polícia que o rapaz era pacato, não usava drogas e não tinha inimizades. A polícia continua ouvindo testemunhas na tentativa de esclarecer o assassinato.

Crime

Moradores do Weisópolis ouviram dois tiros vindos da frente do barracão abandonado, às 21h15 de quarta-feira. Davi gritou por socorro, correu cerca de 100 metros mas foi alcançado pelos bandidos, que dispararam mais duas vezes e o fizeram tombar morto na Rua Rio São Luiz.

Três pessoas foram vistas em perseguição à vítima, uma delas na motocicleta do rapaz. Davi foi baleado no ombro direito, na nádega e pouco acima da nuca. Segundo o perito Adilson, o tiro que atingiu a cabeça pode ter sido disparado com a vítima já caída. O rapaz morava na Rua Casemiro de Abreu, Vargem Grande, naquela cidade, e foi visitar um amigo.

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