Delegados do caso Zanella ?escapam? de júri popular

O delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, Francisco Batista Costa, e o delegado Maurício Bittecourt Fowler não sentarão no banco dos réus hoje, como estava previsto. Os dois são acusados de envolvimento em crimes relacionados ao assassinato do estudante Rafael Zanella, 20 anos, em 28 de maio de 1997, durante uma abordagem policial. Hoje só devem ocorrer os julgamentos do policial civil Daniel Luís Santiago Cortes, que na época era superintendente do 12.º Distrito (Santa Felicidade), e do escrivão Carlos Henrique Dias, marcados para iniciar às 9h.

O julgamento do delegado Francisco foi suspenso, porque o Tribunal de Justiça concedeu liminar, na última quinta-feira, determinando que ele não seja submetido a júri popular. O advogado dele, Beno Brandão, argumentou que, como o crime de usurpação de função pública prescreveu em abril deste ano, somente prevalece o crime de falsidade ideológica. ?Este não é conexo com o crime de homicídio, portanto não há justa causa para que o meu cliente seja levado a júri popular?, contou Beno.

Outro

Já o julgamento do delegado Maurício Bittecourt Fowler foi adiado porque ele mudou de defensor. Os advogados Ronaldo Antônio Botelho e Antônio Acir Brito deixaram o caso. O novo defensor de Fowler é Arnaldo Faivro Busato Filho, que pediu prazo para estudar o processo.

Voltar ao topo