Curitiba registrou queda de 6,4% no número de homicídios dolosos, no primeiro bimestre, em comparação com 2011. Os dados oficiais mostram que foram registrados 58 homicídios dolosos em janeiro, e o mesmo número em fevereiro.
Porém, de acordo com levantamento do “Mapa da Violência” do Paraná Online, se levar em contas os latrocínios, as lesões corporais seguidas de morte e as mortes em confrontos com a polícia, os números aumentam para 63, em janeiro, e 64, em fevereiro. Mesmo assim, houve redução de quase 10% com relação ao ano passado, levando em conta todos os crimes de morte.
“Temos a obrigação de preservar Curitiba, para que continue sendo modelo para todo o País”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. Pelo último Mapa da Violência do Instituto Sangari, a cidade tem a 6.ª maior taxa de homicídios no Brasil.
Assembleia
O secretário garantiu que vai comparecer à Assembleia Legislativa para conversar com os deputados estaduais sobre a situação da pasta. Ele foi chamado após fazer declarações sobre a quantidade de recursos disponíveis para a segurança pública e a mudança de um projeto pela Casa Civil.
De acordo com ele, em nenhum momento foi cogitada sua saída do governo por conta do episódio. O secretário ainda disse que não há nenhum problema com o chefe da Casa Civil, Durval Amaral.
Almeida César ressaltou que seriam necessários R$ 500 milhões de investimento na área de segurança pública conforme os projetos estabelecidos no programa Paraná Seguro, somente para este ano. Está prevista a majoração dos recursos até 2014, chegando em R$ 2 bilhões, dinheiro com o qual seria possível fazer “uma revolução na segurança pública”.
Cerca de R$ 250 milhões já estariam assegurados, com os R$ 50 milhões previstos no orçamento estadual, mais R$ 100 milhões arrecadados pelos fundos da PM e outros R$ 100 milhões que serão remanejados pelo governo.