Crime em bailão de Pinhais ainda é um mistério

Ainda é mistério para a polícia, quem seqüestrou Dayvith André de Oliveira Santos, 23 anos, em frente a um bailão de Pinhais, no final de semana. Dayvith estava ferido com um tiro e os indivíduos que o levaram, numa Elba branca, prometeram socorrê-lo. No entanto, o carpinteiro foi encontrado morto, na manhã seguinte, no Jardim Tropical, em Pinhais.

Nesse dia, correram boatos que um policial militar poderia estar envolvido no crime. No entanto, conforme apurou a Polícia Civil, não existem indícios dessa participação. O que o policial fez, segundo ele mesmo explicou ontem à Tribuna, foi chamar o Siate para socorrer o rapaz.

Bailão

De acordo com o delegado Osmar Feijó, de Piraquara, houve uma discussão dentro do bailão e os seguranças tiraram os ?briguentos? para fora. Segundo disse Fernando, amigo da vítima à polícia, Dayvith não estava envolvido na briga, mas tentou intervir na confusão. Fernando advertiu o amigo e disse que deveriam ir embora. Quando puxava o amigo para o carro, passou uma moto, e um dos ocupantes atirou. Segundo apurou o delegado, o assassino é conhecido por ?Pé Sujo?, que já teria sido preso por tentativa de homicídio.

No início, suspeitou-se que Dayvith e o policial estariam namorando a mesma mulher. No entanto, Feijó não acredita nessa hipótese. No depoimento, Fernando negou qualquer animosidade entre Dayvith e o soldado. A delegacia de Pinhais vai continuar as investigações.

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