Contradições na defesa de curandeiro

O vereador Antônio José Teixeira, 60 anos, conhecido como “Dr. Teixeira”, continua preso na delegacia de Bocaiúva de Sul, sob a acusação de exercício ilegal da medicina e fabricação irregular de medicamentos. O curandeiro foi preso na tarde do último domingo, junto com seu assistente, Reginaldo Marcos Ribeiro dos Santos, 25, enquanto atendia um grupo de pessoas no salão da igreja da região de Olaria, zona rural do município.

Mesmo com as evidências e com a denúncia feita pelo marido de Gerauci Alves de Sene, que morreu depois de ser atendida pelo “Dr. Teixeira”, o advogado do vereador e falso médico, Rafael Ambrosio Dias, acredita que ele não praticava exercício ilegal da medicina. Ontem, o advogado divulgou um documento, tentando esclarecer alguns pontos sobre a prisão do curandeiro. Segundo ele, o vereador veio de São Paulo exclusivamente para atender a solicitação de uma pessoa conhecida, mas que ele não sabia o nome, pelos quais ele afirmou não cobrar. Porém, em outro trecho do documento o advogado afirma que “os indiciados encontram-se recolhidos na cadeia pública local, por força de um suposto flagrante delito, por distribuir remédios caseiros gratuitamente, e apenas cobrar de algumas pessoas quantia irrisória” (sic).

O defensor de “Dr. Teixeira” acredita que o motivo apresentado pela polícia para prendê-lo em flagrante não foi suficiente. “O motivo apresentado pela Policia ao lavrar o fragrante é bastante limitado, extramente frágil e não deve mais persistir; então vejamos: disse os investigadores Liserio, Erivelton, que a delegada de policia determinou que fosse fazer um investigação no local conhecido como Olaria, perto da igreja, em virtude de ter recebido noticia uma falço médico estaria vendendo remédios, que o mesmo seria de São Paulo, ao chegar no local viram algumas pessoas ao sair de uma sala saíram em posse de dois vidros de remédios, que os policiais teriam percebido grande quantidade de remédios no veiculo” (sic), afirmou o advogado.

Voltar ao topo