Comparsa do latrocida já está na cadeia

Reconhecido por testemunhas como sendo um dos autores do latrocínio ocorrido na noite de sábado, em Fazenda Rio Grande, Anderson do Carmo de Oliveira, mais conhecido como “Macaco”, 19 anos, foi apresentado ontem à imprensa. Ele foi preso logo após o crime e nega qualquer envolvimento. O rapaz acusa que o autor dos disparos foi seu colega Ednilson Lemos, o “Língua”, 19 anos, que está foragido. “Foi o `Língua’. Eu não tenho nada a ver com isso”, resumiu o jovem.

O delegado Noel Francisco da Silva informou que quem atirou foi Ednilson, mas Anderson estava junto e participou do roubo, que resultou na morte do pizzaiolo Célio Altair Westley, 35 anos. “Ele é co-autor do latrocínio”, argumentou o policial que autuou o rapaz em flagrante. Ele disse que após o crime os autores jogaram o molho de chaves da vítima em um terreno baldio.

Noel disse que o apelido de “Macaco” foi citado por testemunhas de outros dois latrocínios ocorridos em Fazenda Rio Grande. “Nas próximas horas as testemunhas devem fazer o reconhecimento para certificarmos o envolvimento do Anderson nos outros crimes”.

Célio retornava para casa, na Rua Alagoas, no Bairro dos Estados, em Fazenda Rio Grande, quando foi atacado pelos ladrões, que dispararam dois tiros. Atingido no ombro e no braço, ele tombou morto à margem da rua de terra batida. Em seguida, os assaltantes fugiram levando o relógio, o telefone celular e o molho de chaves da vítima.

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