Centronic encaminha defesa à Polícia Federal

A empresa de vigilância Centronic protocolou ontem, junto à Polícia Federal, sua defesa das oito autuações que recebeu de irregularidades que os agentes federais encontraram na empresa. Duas dessas autuações podem, inclusive, levar ao cancelamento da autorização da empresa, para atuar na área de vigilância. As defesas serão analisadas pela Delegacia de Segurança Privada (Delesp) da PF, em Curitiba. Se forem contundentes, podem ser acatadas e algumas das autuações arquivadas. As que não foram aceitas pela Delesp serão encaminhadas para a Coordenação de Segurança Privada da PF, em Brasília, e julgadas por uma comissão consultiva.

A Centronic passou por fiscalização completa da PF após alguns de seus seguranças se envolverem na tortura e morte do estudante Bruno Strobel Coelho, 18 anos. Os seguranças flagraram Bruno pichando o muro de uma clínica médica, no Alto da Glória. Então os seguranças o levaram para a sede da empresa, no Alto da XV, e torturaram o estudante. Depois disso, o levaram para Almirante Tamadaré, onde o executaram e jogaram o corpo num matagal.

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