Caso de caminhoneiro morto a tiros ainda é mistério

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) continua investigando o caso dos dois caminhoneiros assassinados no final da tarde de quarta-feira, na BR-476 (antiga BR-116), próximo ao cruzamento com a Rua Salgado Filho, no Prado Velho. O motorista Pedro Paulo Eliseu, 24 anos, morreu no local, e seu ajudante Cezar Adriano Silva, 32, no hospital.

Os dois estavam parados na rodovia, sentido São Paulo, depois de carregarem o caminhão Mercedes-Benz placa LXD-7432, da cidade de Sombrio (SC), com cacos de vidro, da empresa Cristal Vidros. A abordagem aconteceu quando os caminhoneiros se preparavam para pegar a estrada e seguir viagem.

Na fuga, os marginais atravessaram a rodovia e tomaram de assalto o Gol azul, placa NCM-1238, de Curitiba, pertencente a um fisioterapeuta, e seguiram sentido Fazenda Rio Grande, abandonando o veículo no município de Campo do Tentente, a aproximadamente 100 quilômetros de Curitiba.

Segundo o delegado titular da DFR, Rubens Recalcatti, as investigações ainda podem tomar outro rumo. "Em princípio, trata-se de uma tentativa de assalto, mas não descartamos outras hipóteses como o roubo do veículo", comentou o delegado.

O delegado disse ainda que ambos os atiradores aparentam ter 25 anos de idade, um possui traços indígenas, 1,70m de altura e corpo atlético, e o outro é moreno e mede 1,80m.

Voltar ao topo